Faixas:
1. "Sampo"2. "Silver Bride"
3. "From the Heaven of My Heart"
4. "Sky Is Mine"
5. "Majestic Beast"
6. "My Sun"
7. "Highest Star"
8. "Skyforger"
9. "Course of Fate"
10. "From Earth I Rose"
The Magician
Death Metal, Folk, Progressive, Melódico, Doom, Power, Rock Moderno, Gothic Metal.....
A Wikipédia em suas versões em Inglês e Português atribui inúmeras rotulações à banda finlandesa, e logicamente não ajuda em nada ao leitor numa primeira identificação ou na tarefa de situar a banda dentro de um suposto mapa sonoro no vasto campo do Heavy Metal.
Mas não é culpa dos colaboradores da Wiki, e desta vez também não é somente culpa da comunidade de metaleiros sem noção que cagaram esses inúmeros sub-gêneros das suas mentes férteis, o fato é que os grupos de músicos também não ajudam abusando da mescla de suas influências quando compilam o material.
Ou seja, pra nós pseudo-críticos, sobra uma bela bomba nas mãos (e as vezes nos ouvidos!) já que temos que tentar traduzir para o sempre curioso leitor do que se trata o trabalho postado.
Do meu primeiro parágrafo dessa resenha, posso confirmar que todas aquelas abordagens estão sim registradas em "Skyforger", mas com mais ênfase no último gênero - Gothic Metal - em minha opinião. É muito fácil para um fã da banda que acompanha a carreira desde o primeiro lançamento do grupo em 1996 discordar dessa minha análise, isso porquê seus ouvidos naturalmente assimilaram as passagens desse disco de acordo com as composições anteriores dos caras, e consequentemente ganham uma espécie de leitura evolutiva completa do som deles. Porém isolando dos demais esse trabalho para pesquisa em meu "laboratório" auditivo, não há dúvidas sobre o diagnóstico que revela o principal sintoma do conjunto da obra: alto nível de goticismo com taxas preocupantes de vocal gutural em um quadro recorrente de Metal Melódico e suave Power Metal...
Pode apenas parecer uma piada bem sem graça essa do histórico médico acima, mas ela acaba fazendo sentido na resenha desse álbum, pois novamente (pqparola...), se pontuarmos suas características sonoras principais, acabaremos de novo imersos naquela espécie de "Power Metal hipocondríaco" (resenhas de Tarot, Kamelot, Pyramaze e Nightmare); com a diferença que os vocais guturais-urso-mau-humorado estão presentes aqui, o que aproxima a obra de trabalhos como Haggard - Eppur si Muove, sem tantas orquestrações e com mais progressões no entanto.
As evidências? Os onipresentes tons amplos do teclado, as camadas etéreas das guitarras e teclados (na abertura e no solo que se inicia aos 2:37 da faixa "Sky Is Mine" isso fica tão evidente que as frases chegam a lembrar os momentos mais psicodélicos e viajantes das trilhas sonoras em games do NES/SNES), os vocais limpos, soturnos e suaves (... e as vezes meio eminhos... é verdade) sobre bases super gordas, e a constatação do uso insistente dos intervalos menores que em todas as faixas reafirmam a fisionomia melancólica do trabalho.
Esse comportamento sonoro que incorpora o semblante gótico e sombrio se reflete em algumas letras, onde a temática revisa a filosofia da introspecção pagã (homem corpóreo uno com a natureza universal), e em outras vezes discorre sobre os contos das epopeias nórdicas. É bem surradão, e também uma viagem do cacete, mas bem melhor do que aquele papinho repetido dos escandinavos metaleiros sobre falso messias sofrendo na cruz...
Minha opinião não foge muito das resenhas dos trabalhos que seguem essa linha e que citei aqui: se a banda não faz algo muito bizarro que coloca em xeque todo o trabalho, e se estiver com paciência, sou bastante receptivo a este estilo de música (ainda que cada vez mais eles incorporem características alienígenas de todos os lados...).
Nota 6,9, ou \m/\m/\m/.
Ritmo moderado com diversos trechos lentos, vagamente similares ao "stoner" do Grand Magus? Vocais de tom médio, como Sabaton, Tyr e quem sabe Mastodon? Mudanças de ritmo até que sutis, ocasionais pianos, guitarras virtuosas e... é claro o maligno vocal bugbear com náuseas. Esta série de elementos diversificados marcam o álbum Skyforger da banda Amorphis, que tem tudo para formar um grande trabalho... E talvez seja... Dependendo do gosto do ouvinte.
Não há longas insistências dos vocais mais rústicos nas músicas (ainda bem), nem experiências bizarras com famílias musicais distantes do rock/metal... Mas o trabalho se mostra entre os estilos power metal/ stoner e progressive metal. Em minha opinião uma mescla que dificilmente resultou em trabalhos grandiosos... na verdade, há uma grande tendência destes álbuns soarem entediantes.
As faixas 5,6 e 7 não me despertaram uma gota de interesse, sendo a 5 (Majesticly Besta) muito gorfada e as duas seguintes... um bocado sonolentas. A criatividade começa a ressurgir nas faixas 8 a 10, mas infelizmente esta última (From Earth I Rose) tem uma considerável dose de regurgitação.
Apesar de eu não ser apreciador do progmetal e geralmente nem de suas combinações com o power ou com o stoner, devo admitir que este álbum destroça o Wintersun, também trazido a este blog, pelo velho perdido Mercante.
Talvez, como o Mercante afirmou "offblogged", Skyforger seja um álbum "lindo". Mas álbuns lindos não ganham grandes notas aqui, vide o disco Mother Earth da banda Within Tempation.
"Sampo" 7,2
"Silver Bride" 7,0
"From the Heaven of My Heart" 6,2
"Sky is Mine" 6,9 "Majestic Beast" 5,0
"My Sun" 5,2
"Highest Star" 5,5
"Skyforger" 6,2 .
"Course of Fate" 6,3
"From Earth I Rose" 6,2
Nota Final: 6,1
Metal Mercante
Como eu já havia postulado anteriormente todos os álbuns aqui no metalcólatras começam com uma nota 10 e vão sendo deduzidos pontos até chegar na sua nota final. Algo mais ou menos dessa forma:
Nota Inicial: +10.0
- Vocal gritadinho: -0.4
- Vocal Emo: -1,5
- Tecladinhos: -0.5
- Não é Metallica: -2.0
- Diversos gêneros que não são Trash: -0.1 x #Gêneros
Nota Final: +5.0
Esse método nunca foi escrito, discutido ou planejado. Ele simplesmente aconteceu. É o melhor método? Sei lá...Ele só é...
O problema é que as vezes esse método conflita quando a “experiência” foge um pouco da norma, que é o caso deste álbum. Skyforger do Amorphis é sem dúvida nenhuma um álbum único o qual, na sua essência é um álbum do bom e velho metal onde os camaradas jogam alguns elementos de outros gêneros, mas sua maioria em segundo plano, sem incomodar o ouvinte mais tradicionalista.
Meus colegas de blog citaram os grunhidos, os sintetizadores e os vocais guturais, mas essas coisas só servem para gerar uma atmosfera e não são temas dominantes no álbum (como os crucificados Crimson Shadows e Wintersun) ou pelo menos esses temas passam desapercebidos, talvez por isso a dificuldade do nosso colega Magician em rotular a banda (convenhamos, ele exagerou dessa vez...Seu tempo podia ter sido melhor gasto simplesmente ouvindo o álbum e aproveitando a viagem)
...Pelo menos até a música 05 (Majestic Beast)...Aí não tem como escapar (vamos pular essa...)
Nota: 7.4
PS: Eu ia terminar a resenha no parágrafo anterior, mas aí não sei porque me lembrei da pobre Eugênia
"Ideias claras, maneiras chãs, certa graça natural, um ar de senhora e não sei se alguma outra coisa; a boca exatamente a da mãe" (cap. 32). Há, era coxa!”
Faz uns 15 anos que li Memórias Póstumas de Bras Cubas e a única coisa que me lembro da pobre Eugênia era o fato dela ser manca apesar de tantos outros adjetivos pintarem sua imagem. Será que é essa imagem que estamos pintando deste álbum?
Será, colegas Metalcólatras?
Hellraiser
Primeiramente, antes de mais nada, quero enaltecer aqui que Hellraiser não tem nada contra o Mercante, isso é fato !
Deixando isso BEM CLARO, está mais que provado que os gostos de ambos não se cruzam !
Mas isso é um problema ???
Claro que não !
Cada um tem seu gosto e tende para um certo estilo musical.
E ai, eu por ser da velha guarda, gosto muito do Heavy Metal (ULTRA) tradicional, do Thrash Metal não tão acelerado e dos Hard chamados ¨farofas¨da década de 80. Porem pelo que vejo, o Mercante já curte muito umas bandas de Metal Melódico e algumas outras que tendem ao experimentalismo.
Na minha época, a ÚNICA banda que abusava dos teclados era o Deep Purple, mas na minha concepção auditiva era muito bem aceito, porem se caso esse álbum aqui em questão fosse lançado naquela época, com todos esses pianos, refrões melódicos, vários momentos de baladas e essa atmosfera meio gótica, a pessoa que ostentasse um álbum desses seria taxada de poser ou algo parecido ( pra não dizer pior ).
Bem, os tempos mudaram, e hoje em dia, o Metal expandiu por demais suas fronteiras, e muita coisa a que os ¨velhacos da época¨ poderiam chamar de musica pop, se enquadra em algum dos milhares de subgêneros do Metal.
Infelizmente aqui no blog, por eu não ser um verdadeiro critico musical, e sim, um amante do velho e bom Metal, exponho apenas minha visão, baseada em meu gosto pessoal, o qual é muito diferente da maioria dos Metalcolatras aqui, e assim sendo, esse tipo de musica quase chorada não me agrada em nada.
Acho esse tipo de som extremamente genérico, e totalmente sem pegada ! Talvez seja por isso que até algumas bandas do cenário europeu de Power Metal não me agradam, pois acho tudo muito repetitivo já a muito tempo, e acho que essas bandas, mesmo não sendo Power, pegaram algumas bases dessa leva Power Germânico pra construir suas obras.
Porem ..... quando tudo parece estar caminhando num ¨vamos seguir do mesmo jeito que já esta¨ me aparece um vocal meio gutural em Majestic Beast, alternando com um vocal limpo........PUTZZZZ, como eu detesto isso !! Me parece New Metal.
E em seguida me vem mais musica ¨meio balada, meio chorada¨ com a chatíssima My Sun. Eba, ...acabou, ......não péra !! .... ai ai ai, ....agora tem flautinha tambem, em mais uma baladinha !!!
Uma pena a musica não ser uma tal de Highway Star !! rsrsrs
Sinceramente venho pedir desculpas a todos envolvidos aqui, e aos fãs da banda ( caso existam ), mas isso realmente me faz dormir.
Eu botei pra rolar este trabalho algumas vezes, sendo que a ultima ( hoje ), eu estava sob efeito de algumas cervejas, e achei que isso poderia ser um baita benefício, ...... porem não foi o que aconteceu !
Infelizmente, o álbum inteiro, apesar de alguns trechos mais rápidos, e com guitarras um pouco mais distorcidas, me pareceu um amontoado de choradeira desenfreada.
Como eu disse anteriormente, o Metal já não é mais o mesmo, .... felizmente para uns, infelizmente para mim !
Depois da metade do álbum, onde o vocal gutural foi mesclado mais insistentemente, a audição se torna mais sacrificante.
Nota 4,5
Me desculpem novamente, mais sou extremamente sincero, inclusive nas notas !
Gosto é gosto !
The Trooper
A mente do Mercante é realmente avessa à minha. Dizer que as misturebas da banda nesse álbum servem apenas para criar o ambiente das músicas e que não desvirtua sua essência que é o heavy metal é uma das MAIORES abobrinhas que eu já li.
Onde a essência desse álbum é heavy metal, Mercante? Só se for na Mercadolândia!
Eu desafio os senhores leitores a usarem um metrônomo e computarem qual a porcentagem do álbum que ultrapassa 120 bpm. Duvido que passe de 30%. "Ah, mas Black Sabbath é lento também". Uma pinoia! Duvido que chegue nesse nível, e pra comparar Sabbath com Amorphis você tem que comparar o famigerado ambiente, onde Sabbath é pesado e puxa pro horror, Amorphis é oscilante (distorção - som limpo) e depressivo.
"Ah, mas tem os vocais guturais", bela merda, o urso só aparece do lado do teclado deprê ou do pianinho sonolento. A verdade é que Amorphis é uma mistura de Mastodon com Haggard.
É claro que a banda não é ruim, os caras são bons músicos e bolam umas musiquinhas que podem até agradar, mas aqui a frase do Pentelho se aplica perfeitamente: "...mas não é metal".
Onde a essência desse álbum é heavy metal, Mercante? Só se for na Mercadolândia!
Eu desafio os senhores leitores a usarem um metrônomo e computarem qual a porcentagem do álbum que ultrapassa 120 bpm. Duvido que passe de 30%. "Ah, mas Black Sabbath é lento também". Uma pinoia! Duvido que chegue nesse nível, e pra comparar Sabbath com Amorphis você tem que comparar o famigerado ambiente, onde Sabbath é pesado e puxa pro horror, Amorphis é oscilante (distorção - som limpo) e depressivo.
"Ah, mas tem os vocais guturais", bela merda, o urso só aparece do lado do teclado deprê ou do pianinho sonolento. A verdade é que Amorphis é uma mistura de Mastodon com Haggard.
É claro que a banda não é ruim, os caras são bons músicos e bolam umas musiquinhas que podem até agradar, mas aqui a frase do Pentelho se aplica perfeitamente: "...mas não é metal".
Nota: \m/\m/\m/
Achei que o Mercante só gostasse de vocal gutural que canta inglês compreensível ou nítido...
ResponderExcluirNão reclama não, senão ele posta aquelas merdas de vocal gutural médio e agudo de novo!
ExcluirMercante, tá totalmente aceitável esse post, continua assim...
Magician has unlocked a new achievement
ResponderExcluirThe Classificator
- Say that an album belongs to at least 8 different genres
Mercante, tu só falou do álbum na 2ª frase do 4º parágrafo. Pare de chorar as pitangas.
ResponderExcluir...Sobre as resenhas do Magician... Elas sempre foram repletas de embromação.
Blá, Blá, Blá... Nota do Mercante 0,5 > Nota do Magician....
ResponderExcluir-_-'
Confesso que não lembrava mais da Eugênia (isso pq acho esse livro o melhor daquela época) ... mas de resto essa é mais uma resenha cheia de baboseiras do Mercante.
ResponderExcluirA verdade é que o Mercante ficou velho e não gosta mais de música pesada ou rápida, mas como ele não pode dar o braço a torcer ele procura qualquer coisa que tenha o rótulo de metal pra ouvir.
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