Phantom Lord
Se não me engano conheci a banda Virgin Steele pela música Great Sword of Flame do cd House of Atreus Act 1 por volta de 2004... Depois de alguns meses, Julião, "o bardo", deixou um cd da banda tocando "de fundo" durante uma bebedeira dos metalcólatras em um estacionamento de super-mercado. Assim, como Julião, a impressão que tive da banda, é de que se tratava de um Manowar mais técnico, competente e pomposo. Poucos anos depois, Venâncio me apresentou o disco Invictus, o que me despertou curiosidade sobre o Virgin Steele, fazendo-me baixar o Age of Conscent... Um disco de power metal infectado pelo glam rock.
Falando do Invictus, ao que parece, se trata de um disco da fase pseudo-épica, ou simplesmente pomposa da banda. Pelo que entendi, após passar pelos anos 80, a banda resolveu seguir o caminho do tal "power metal" com fortes tendências sinfônicas, se prendendo aos temas mitológicos e similares. Invictus é um álbum de metal desta época (power e/ou sinfônico) conceitual, focado em contar histórias...
Acredito que todos integrantes da banda sejam competentes, porém a proposta do disco e sua produção não são grande coisa... Existem alguns momentos de destaque, e muitos momentos de "arroz e feijão" e de pompa (comum das vertentes sinfônicas), mas não posso deixar de citar: Entre as pompas mais estranhas estão os gritos melódicos gays utilizados ocasionalmente pelo vocalista.
Apesar dos pontos negativos, a qualidade de muitas músicas, principalmente do meio até o fim do disco, são muito boas, fazendo do Invictus, um álbum no mínimo, digno de se conferir.
Encerrando esta resenha com uma dica: se você gostou de alguns trabalhos do Manowar, porém se decepcionou com a banda ao longo dos anos, vá curtir um Virgin Steele, uma banda menos preocupada com a pose e mais preocupada com a música.
Blood of Vengeance/Invictus 7,0
Mind, Body, Spirit 7,2
In the arms of death god/Through Blood and Fire 6,0
Sword of Gods/God of our Sorrows 6,8
Vow of Honour/Defiance 6,7
Dust from the Burning 7,5
Amaranth/A Whisper of Death 7,2
Dominion Day 7,7
A Shadow of Fear 7,0
Theme from the Marriage of Heaven and Hell -
Veni, Vidi, Vici 7,8
Nota Final: 7,2
Metal Mercante
Esse post foi um dos mais inesperados dos últimos tempos… Em primeiro lugar porque não era esperado que o Phantom, de todos fosse escolher este álbum para resenha, mas também pelo fato de cada linha escrita pelo nosso amigo Phantom ser praticamente um tapa na cada de todo o bom metaleiro existente…
A primeira coisa que vem a cabeça ao ouvirmos Virgin Steele são as semelhanças do vocalista David DeFeis com o Eric Adams do Manowar (“POWA!!!”), mas as semelhanças acabam por aí. Comparar Virgin Steele com Manowar é vazio…fruto de uma resenha descuidada e descompromissada… (isso que dá escutar uma vez o álbum e achar que é expert no assunto!)
Os álbuns do Virgin Steele, principalmente a “trilogia” The Marriage of Heaven and Hell que contou com a Parte I, Parte II e o cd Invictus possuem uma pegada bem épica, com partes melódicas e sinfônicas, sendo que a última gera força faixas “mortas” no álbum para dar clima na obra o que as vezes chega a atrapalhar a escuta contínua da obra, porém não incomodam tanto quanto nos próximos álbuns da banda (House of Atreus), talvez porque o Invictus possui mais faixas memoráveis como:
“Invictus”, “Sword of the Gods”, “Whisper of Death”, “A Shadow of Fear” (na minha opinião a melhor do álbum) e “Veni, Vidi, Vici”…
Resumidamente, a proposta do Virgin Steele é bem mais complexa que o bom e velho “Other bands play, Manowar Kill!”, nem melhor, nem pior, simplesmente diferente e as vezes um nível mais avançado de complexidade nas músicas pode afastar alguns ouvintes, mas se você está disposto a escutar com calma e apreciar a obra de arte que é o álbum Invictus você não irá se decepcionar.
“I will be there when you DIE!”
Nota: 9,0
PS: Lembrei disso quando ao escrever este post...
The Trooper
A “EricAdamização” do Virgin Steele começou em 1986, com o álbum Noble Savage, e desde então é impossível escrever algo sobre a banda sem comparar com Manowar, o vocalista, David DeFeis mudou seu estilo sim, até se tornar uma cópia completa de Eric Adams (no álbum The Marriage of Heaven and Hell, de 1995).
A diferença ao ouvir o álbum Virgin Steele de 1982 e Guardians of The Flame de 1983 é óbvia. Tudo bem que a produção tosquíssima da época talvez atrapalhe na comparação, mas não a impede. Digo isso por quê? Porque da primeira vez que você ouve Invictus, você pensa “Caramba, esse cd do Manowar é bom, diferente da maior parte da discografia”, só que não é Manowar, resta então perguntar por quê? Por que faz isso David?
Não precisava … a não ser que o cara pensou, “ok, meu timbre é parecido com o dele, e daí se ele usou o estilo gritado antes de mim? Nossa banda é muito melhor.” Pode ser cara, mas eu vou sempre pensar nisso como uma cópia, e daí não tem como, afeta minha avaliação aqui no blog (não que alguém tenha que se importar com isso além de mim, mas estou justificando minha metodologia).
Enquanto o Manowar se afundava em poserismo (o último álbum decente é Louder Than Hell-1996), o Virgin Steele continuava se aprimorando em técnica e fazendo bom uso das possibilidades que a tecnologia oferecia para a melhoria da produção dos álbuns. O que vemos em Invictus é um álbum extremamente bem produzido, pensado do início ao fim, com riffs inspirados de guitarra, e ótimas linhas de baixo que garantiam a cozinha com a bateria. Claro que, sendo um álbum temático, você tem que ir preparado para ouvir esse tipo de som, se for, com certeza, não vai se decepcionar. Meu gosto pessoal clama por mais peso e menos partes desaceleradas, mas a qualidade deste trabalho é indiscutível.
Destaque para “Mind, Body, Spirit”, “Defiance” e “Dust From The Burning”.
Nota: \m/\m/\m/\m/
The Magician
Um trabalho de Power Metal super enraizado como não poderia deixar de ser, afinal as mais diversas características do disco se empenham nessa única direção.
"Invictus" tem foco na ambientação histórica e na atmosfera épica das histórias suportadas pela mitologia greco-romana, e relembra a afronta da raça humana perante os deuses olímpicos. Defeis obviamente não fez nada novo no Heavy Metal quando decidiu narrar essa epopeia, mas tenho que destacar o empenho com que fez.
Para isso a banda se comprometeu de fato em expor a essência do trabalho homérico com elementos que de fato passassem a ideia de uma novela heroica: seguidas toadas de múltiplas vozes, camadas de pianos e teclados, interlúdios de baladas, retomadas de elevação, vocais eloquentes e as famosas e intensas cavalgadas nos versos dorsais das músicas. Não faltam os solos e as partes em guitarras que protagonizam as músicas mais compridas, que por sinal é um dos principais fatores que reforçam a proposta de clima ostentoso - são 6 músicas com mais de 6 minutos sendo que duas delas ultrapassam os 8 minutos de duração.
Para todas as partes inclusive, a banda e os produtores tomaram muito cuidado com o nexo e com a coesão dos elementos, mesmo se arriscando com diversos interlúdios e imersões, as ideias principais de cada faixa são respeitadas e retornam para seu tema principal com performance convincente.
Minha avaliação é que com todo esse esforço e entrega dos participantes em montar um trabalho seguro, com foco e super bem ambientado, Invictus consegue se firmar como uma obra competente e interessante, mas que por vezes sugere uma atenção maior do ouvinte quanto às suas letras e narrações, fazendo dele um disco não muito acessível ou fácil de escutar, correndo o risco de frequentar o temido quartinho do esquecimento dos Metaleiros.
Destaque para "Dust From the Burning", nota 7 ou \m/\m/\m/\m/.
P.S: É muito óbvia a semelhança do timbre e do estilo de canto de DeFeis com Eric Adams "do Manowar", ignorar este fato é tolice. O Virgin Steele abriu shows para seus colegas americanos em 1985 e 1986 na Europa e foram convidados novamente em 1995. Mas alguns fãs do Manowar, pelo simples fato de serem babacas e sustentarem uma ideia babaca que "ninguém pode ser como o Manowar", bloqueados pelos seus cabrestos, não conseguem enxergar a realidade de que ao lado de DIO a banda de DeMaio é a maior influência de Power Metal no mundo, sendo influência direta também para o Virgin Steele (ainda que sejam de épocas parecidas).
O Manowar se utiliza desse endeusamento imbecil de seus fãs, mas no fim das contas não pode negar sua influência e consequentemente sua popularização inerente.
Influenciou inclusive Paulo Miklos, ex-titã.
e muito provavelmente motivaram sua inspiração para criação do "hino da torcida" de um dos patrocinadores da Copa, onde toca baixo e canta junto com uma integrante do "Pato Fu"....
"Mostra tua força Brasil..."
...logo Eric Adams e Joe DeMaio foram possíveis influências negativas para a derrota catastrófica do Brasil nessa Copa do Mundo... e mais uma vez o Manowar caga no pau.
jogadores brasileiros desesperados durante o histórico 7 x 1
Para mim, é um dos mais fantásticos álbuns já feitos! Virgin Steele é a melhor banda de todos os tempos do Metal! Tem 6, 7 álbuns que ocupam o Olimpo do Metal!
ResponderExcluirValeu por deixar sua opinião, Nexus! Ainda pretendo ouvir mais discos do Virgin Steele!
ResponderExcluirFinalmente alguém com bom senso nesse blog!!!
ResponderExcluirHwahahahar! Só assim para arrastar esse mercante de volta ao blog!
ResponderExcluirPrimeiramente, tu devia me agradecer por ser o único a lembrar do Virgin Steele após 4 anos de metalcólatras!
Agora, dentro do tema "Someone is wrong on the internet", tu perdeste de novo, mercadorzinho de araque.
Comparações entre bandas geralmente são feitas para provocar (nisto estou certo, tanto que funcionou), e as semelhanças entre Manowar e Virgin Steele vão além dos vocais: Os temas preferidos pelas duas bandas abordam assuntos do mesmo tipo e a classificação dos gêneros musicais são as mesmas: Power Metal/Symphonic Metal (acertei de novo)!
[PS.: Mercante, seu texto feito sob os efeitos da fúria, contém diversos erros...]
pois é Mercante, acho que agora vc tem sua própria inquisição rsrsrs
ResponderExcluirEu nem peguei no pé dele NESSE post, mas no pé do Manowar e do David...
ExcluirVai Brasil!
ResponderExcluirOk... Então... Dio também teria nisso culpa por ser um "mastermind" do Manowar? tsc tsc
ResponderExcluirCaraca Magician, como você é mongo!
ResponderExcluirPôxa, ninguém desmereceu a teoria do Merchant no post do Knights of the Cross, quando disse que o Digger teria influência sobre o trabalho do Dan Brown...
ResponderExcluir"Como cagar um post" - By Magician
ResponderExcluirFiquei até intrigado com a ideia de que o Manowar possa ter prejudicado o Brasil, mas você não explicou...
tsc... pensei que tinha ficado claro, mas vamos lá...
ResponderExcluirPaulo Miklos, fã nro. 1 da banda Manowar, foi o responsável pelas letras do "hino da torcida" do patrocinador oficial da seleção brasileira (banco Itaú). Nos comerciais da empresa o zagueiro Davi Luís aparece pedindo apoio aos torcedores brasileiros com mensagens de confidencialidade e empatia entre a torcida e o time, enquanto a musica de Miklos toca no fundo.
Pois bem, são muito claras as referências e as inspirações nos versos Manowarianos nesse hino da torcida, cabendo uma demonstração sobre os termos que evocam conteúdo altamente emotivo e motivacional:
Hino da torcida:
"Vamos torcer e jogar todos juntos
Mostrar novamente pro mundo
Como se faz um Campeão..."
"Mostra tua força, Brasil
E amarra o amor na chuteira
Que a garra da torcida inteira
Vai junto com você, Brasil!..."
Manowar - Brothers of Metal
"Brothers of metal will always be there
Standing together with hands in the air..."
Number One
"Play from the heart today we will overcome
When the game is over all the counting's done
We were born to win number 1..."
O Manowar através de seu porta voz involuntário – Davi Luis – fez com a seleção o que costuma fazer com seus fãs de carteirinha: os sensibilizou.
Essa resposta ao hino da torcida (e consequentemente à influência do Manowar) pôde ser vista no dia do massacre alemão na Copa; quando o mesmo Davi Luis babaca no momento do hino brasileiro bramou com a camisa de Neymar nas mãos, e em seguida no inicio do jogo insistentemente investiu para o campo de ataque como se estivesse em um campo de batalha portando espada e armadura (of steel) e escutando o próprio Eric Adams, tentando de forma tola intimidar o adversário...
Sintetizando: Graças ao Manowar, ao Itaú, seu fã nro. 1 Paulo Miklos, e por fim ao “guerreiro” Davi Luis, a seleção emotiva foi vítima fácil para a quase-robótica Alemanha, que poderia estar jogando contra o Brasil, contra uma seleção mundial, contra o fellowship of the ring, contra um time de Terminators, ou mesmo com a seleção feminina sueca de ginástica feminina somente de biquíni, que da mesma forma, não mudaria em nada seu estilo pragmático de jogar...
Concordo mais ou menos e adiciono...
ResponderExcluirO Manowar está "regravando" seus álbuns do passado (sabe-se lá porque!) e em uma das músicas eles trocaram a sua consagrada letra...
The Blood of the Kings MMXIV...
"...Our armies in England, Ireland, Scotland and Wales
Our brothers in Belgium, Holland and France will not fail
Denmark, Sweden, Norway, Finland, Italy
Switzerland, Austria
Back to the glory of Germany
And the warriors from Russia, Slovenia, Hungary, Brazil
Czech Republic, North Ireland, Greece and Romania
Hail and kill
Turkey, Chile, Bulgaria, Estonia and USA
Argentina, Japan, Portugal, Lithuania, Canada, Spain, Israel and Poland
Fight for metal..."
Veja como "Back to the glory of Germany" aparece antes da letra modificada onde eles mencionam o Brasil como sendo apenas mais um a quem só resta "Hail and Kill", mas nenhuma glória!
Então, acredito que talvez o Manowar não tenha influenciado diretamente o resultado, mas sim foram visitar Odin, o qual deixou escapar quem seria o campeão da Copa de 2014...
...Como sempre, o Manowar portando a voz dos Deuses...
Maldito Manowar!
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