sábado, 6 de julho de 2013

Sinergy - Suicide by my Side

O álbum Suicide By My Side lançado em 2002 pela banda Sinergy, foi escolhido por Phanttom Lord para análise.


Phantom Lord

Apresentado por Mercante há uns 10 anos, o álbum Suicide by my Side do Sinergy, foi uma surpresa reveladora. Até então eu tinha escutado poucas bandas do gênero com vocais femininos, para ser mais preciso só uma, aparentemente um tanto super-estimada: Nightwish. 
Em algum site da internet vi que o álbum Suicide by my Side se enquadra no gênero “Power Metal”, e tenho que discordar. Talvez se aproxime um pouco, mas está mais para heavy metal puro... e que heavy metal! 
A vocalista Kimberly Goss faz um excelente trabalho, e o melhor de tudo: longe do estilo “Nightwish-to-be” que estava se tornando a mais nova moda na época em que este cd foi lançado. Uma moda cuja a banda Nightwish criou a ignição mas foi liderada pela bandinha-pop de rádio Evanescence. 
Ainda que já tenha passado bandas com vocais femininos aqui pelo blog, acho que vale a pena apresentar o velho Sinergy, pois esta banda apresenta uma sonoridade significantemente diferente do Warlock, do Show-Ya, do Whintin Temptation e do Nightwish. 
O trabalho instrumental da banda também é ótimo, e como um todo, este disco apresenta uma farta e estonteante sequência de porradas! Em minha opinião as 4 primeiras faixas são pulverizadoras e o ponto mais alto é The Sin Trade. 

I Spit on Your Grave 9,0 
The Sin Trade 9,2 
Violated 8,8 
Me, Myself, My Enemy 8,4 
Written in Stone 7,9 
Nowhere for No One 7,9 
Passage to the Fourth World 7,5 
Shadow Island 6,8 
Suicide by My Side / Remembrance 7,6 

 Em praticamente nenhum momento o álbum caí na mesmice e a única faixa mais “fraca” é a Shadow Island em minha opinião. 
 Altamente recomendável pra quem curte heavy metal de verdade. 

 Modificadores: 

 Nota: 8,3

The Trooper
3É uma pena, uma pena que este projeto tenha sido encerrado. Essa moça que já tocou teclado com o Dimmu Borgir, deixou esse instrumento perigoso de lado e usou um talento muito mais raro de ser encontrado, a voz. Kimberly Goss usa um estilo agressivo neste trabalho, que encaixa bem com as músicas, e quando usa um estilo mais suave em Written in Stone, não deixa nada a desejar se comparado ao Within Temptation.
Os finlandeses foram muito criativos neste trabalho, este é o principal ponto a se destacar. Enquanto uma faixa lembra Within Temptation, outra lembra até Guns' n Roses (Nowhere for No One), e uma outra, por que não? Avantasia (Shadow Island). O baixista manda muito bem, e os guitarristas também, cada faixa tem sua identidade sem perder a pegada da banda, e embora não tenham alcançado um álbum perfeito, chegaram perto.
Meu destaque vai para as duas primeiras faixas, I Spit on Your Grave e The Sin Trade, porradas absurdas, dignas das bandas mais tops, e também para a faixa Written in Stone e para a bem bolada Shadow Island.
Nota: \m/\m/\m/\m/

The Magician
Demorei um pouco para entrar na onda dos entusiastas Trooper e Phantom, já que inicialmente tive dificuldades de entender a proposta da banda. No entanto, depois de deixar por um bom tempo o repeat do Mídia Player trabalhando acabei absorvendo bem a intenção do grupo. Basta entender que se trata de um som localizado dentro daquela rara área em que o Metal ainda não se projetou para nenhuma subvertente específica, mas ainda se mantém bastante marcante, conforme comentado na resenha do Phantom.
Nos primeiros arranjos já se percebe que o carro chefe do trabalho é com certeza as sequencias dos guitarristas, trazendo e levando fortíssimos riffs recheados com licks super melódicos e cativantes. Os solos são bem definidos e competentes mas ainda não competem com as bases criativas e aceleradas que praticamente traduzem o composto de 10 músicas.
Inclusive, a velocidade acelerada é um óbvio componente do estilo do Sinergy, que por incrível que pareça consegue administrar essa "arritmia" com muita competência sem oferecer nenhum prejuízo às melodias das composições, alias muito pelo contrário. A banda atua super bem nas variações dos tons, com músicas que se definem principalmente por este quesito.
A cozinha (bateria + baixo) faz muito bem sua lição de casa, oferecendo o contorno ideal que cada composição pede.
A vocalista tem um timbre peculiar, mas me lembra muito a diva Doro (Warlock), cantando na maioria do tempo com um timbre mais grave e masculino. Acredito que ela adota esta opção principalmente para performar em uma zona segura de sua voz, em outras palavras não é intenção da moça se arriscar. Mas deixa um rastro interessante de um tipo de vocal que não costuma se escutar por aí no Heavy Metal. 
Enfim, o disco é muito consistente e bom, como critica colocaria apenas o fato que algumas musicas mais cadenciadas poderiam se intercalar entre a pancadaria do "Suicide by my Side". Por causa disso a estrelinha de melhor música do CD vai para "Written in Stone", justamente a mais cadenciada.

Nota 7,1 ou \m/\m/\m/\m/.

P.S: tomei conhecimento da existência do Sinergy há anos atrás quando o extinto programa de Vitão Bonesso da Brasil 2000, o Backstage, utilizava um som da banda finlandesa como sua vinheta de abertura.

7 comentários:

  1. Uma moda CUJO Nightwish ...

    seu saboril

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  2. Em Portugal eles escreveriam cuja Nightwish, porque refere-se A banda Nightwish não AO banda Nightwish.

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  3. Esses dois guitarristas são do Children of Bodom, confere?

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  4. Parece que sim. O Alexi desde sempre e o Latvala deve ter passado pro Children depois de gravar este álbum do Sinergy...

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  5. Shadow Island a mais fraca Phantom?? Vai fazer cocô, com todo respeito...

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    1. Ô...a faixa que vc indicou como a melhor foi justamente a faixa que a vocalista mais se "arrisca"...

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  6. Cala-te, Magician... Está se tornando petulante e até contraditório... tiozinho calvo e falastrão.

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