quarta-feira, 3 de abril de 2013

Anvil - Juggernaut of Justice

O álbum Juggernaut of Justice lançado em 2011 pelo Anvil foi escolhido para análise por The Trooper.

Faixas: 01-Juggernaut of Justice; 02-When Hell Breaks Loose; 03-New Orleans Voodoo; 04-On Fire; 05-Fuckin Eh!; 06-Turn It Up; 07-This Ride; 08-Not Afraid; 09-Conspiracy; 10-Running; 11-Paranormal; 12-Swing Thing.


The Trooper
3Vagando por aí, principalmente entre o thrash, até que achei alguma coisa legal, nada de queimar o cérebro, mas que pelo menos dá pra perder um tempinho ouvindo. Essa postagem ficou entre algo do Exciter ou Anvil, e acabei decidindo pelos também canadenses da segunda banda.
Os caras estão na estrada desde 78 e eu juro que nunca ouvi nada deles, pelo menos que eu me lembre, então escolhi o último álbum lançado, em 2011 (tá pra sair um agora em 2013).
Juggernaut of Justice até que é bem sólido (com uma leve viajada no final), e como não escondi isso de ninguém até agora, eu curto sons simples, desde que eles me agradem. É o que rola por aqui, nada muito complexo na base, mas com uma pegada legal.
Como ponto negativo, alguns riffs parecem bem genéricos, como em Conspiracy. On Fire só pode ser uma homenagem a Burn do Purple, até o nome lembra, se não for isso, o troféu Óleo de Peroba vai para esses caras. As letras também são simples e curtas, mas em alguns pontos acertam em cheio, como em Not Afraid.
Destaque para When Hell Breaks Loose, Fuckin Eh! (parece uma mistura da música Breadfan com Megadeth das antigas) e Not Afraid.

Nota: \m/\m/\m/\m/


Phantom Lord

Anvil... Acho que nunca ouvira falar desta banda e consequentemente, nem deste disco... Vamos lá... 
As músicas do álbum variam entre o heavy metal tradicional e umas "pauladas" que possivelmente são chamadas de thrash metal por aí a fora... As faixas mais "thrash" podem parecer com a sonoridade do Motorhead pós-anos 90, porém o vocal não é muito parecido com a rouquidão de Lemmy. O vocal é simples (razoável), sendo mais grave nas pauladas e mais... genérico nas demais músicas. E apesar de citar semelhanças ao Motorhead e ao thrash em geral, ao analisar algumas faixas, consegui perceber que este disco não é tão repetitivo. 
A faixa de abertura é boa, eu diria que até é empolgante... 
 When Hell Break Loose é uma das faixas com sonoridade próxima as músicas típicas do Motorhead... Acho que posso "nivelar" esta música com as mais básicas do álbum Inferno, heheh. 
Not Afraid tem seus momentos próximos de estilos como o hard core, apesar que se for pra rotular, podem ser que digam que esta música é thrash metal... 
Paranormal segue uma pegada mais "clássico da pesada", mostrando um ritmo mais próximo ao velho Black Sabbath. 
A última faixa... é uma trilha sonora de Cowboy Beebop, uma mescla de música velhaca com rock... ou mera fanfarronice? 
De modo geral, o estilo das músicas alterna entre o Rock pesado ao Thrash Metal, passando pelos possíveis gêneros intermediários (com leve predominância das pauleiras, ou speedfreaks), resultando em um álbum no mínimo razoável, já que os músicos não pisaram na bola. 
Para fazer uma avaliação precisa, até tentei bancar o Metal-Mercante, ouvindo várias vezes este álbum (ok, nem tanto)... 
Concluindo, em minha opinião, o álbum não é medíocre mas não chega a ter músicas que realmente se destaquem... talvez só a faixa-título poderia ser chamada de destaque. 

 Juggernaut of Justice 7,9 
When Hell Break Loose 7 
New Orleans Voo Do 6,7 
On Fire 6,2 
Fuken He 7,1 
Turn It Up 6 
This Ride 6,5 
Not Afraid 6,5 
Conspiracy 6,8 
Running 7 
Paranormal 7,3 
Swing Thing 6,9 

 Nota: 6,8 (...é eu sei, esta parece uma nota bem comum em minhas avaliações.)

The Magician
O décimo e quarto CD do Anvil, escolhido pelo Trooper, vem com certeza para tomar o título de maior trabalho arroz-com-feijão postado aqui no blog. 
Juggernaut of Justice é enraizado na escola básica do Metal "oldschool", por isso particularmente não tenho problemas com o disco, mas aviso que pode frustrar àqueles que já saíram dessa onda em busca de linhas de sons mais alternativos ou rebuscados.
Sobre o trabalho sonoro posso dizer que nesse panelão de feijão e arroz a banda também adicionou farinha, o que deixou o material mais sólido e consistente, se é que me entendem... 
A toada é frenética na maioria do tempo - ao melhor estilo Motorhead e das estruturas proto-trashmetal - mas sem esquecer em alguns trechos as músicas e passagens cadenciadas que evocam as idéias soturnas da guitarra de Iommi e Blackmore , não à toa que a banda canadense é apontada como uma importante referência para o Big Four Trash norte-americano.
O líder da banda Steve "Lips" é o destaque do grupo já que monopoliza metade dos canais disponíveis do conjunto, e acaba fazendo duas funções com resultado mediano, ao invés de focar uma opção com mais qualidade; ou seja, canta escondido se enroscando em suas linhas de guitarra, e exatamente na mesma frequência os dois sons acabam se confundindo. O baixo costuma ser inaudível e se apresenta para o ouvinte apenas nos desfiles desajeitados dos solos de guitarra. 
O ponto alto no entanto é o entrosamento dos riffs de guitarra com as levadas aceleradas do baterista Robb Rener, mas como um bom consultor de Heavy Metal que sou, aconselho aos canadenses recontratarem um novo lead-guitar mais dinâmico e desprendido que colocasse outras colorações para as bases, licks interessantes e solos mais criativos e chamativos. Enfim, acho que vou mandar meu currículo para Steve...
Concluindo: o álbum de produção e material sonoro suficientes apresenta ideias e melodias bastante surradas, sendo pragmático e fiel ao estilo de heavy metal encrustado que moldou o trash no início dos anos 80. Suas composições são simples e cheias de energia mas possivelmente não possuem mais aquela aderência de outrora devido ao fato de deslizar sobre uma pista exaustivamente desgastada pelas demais bandas oitentistas. No fim a obra bastante mediana sem a intenção de ousar deixar o velho protetorado metaleiro, fatalmente carece de grandes hits para se auto-sustentar.

Nota 6 ou \m/\m/\m/, devido uma tendência levemente conservadora deste crítico.     

8 comentários:

  1. Esqueci de comentar, When Hell Breaks Loose lembra um pouco Running Wild.

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  2. E você, caro leitor antigo, pode perceber como o tempo afinal acentua as principais características e gostos dos Metalcólatras, e os estereótipos enfim se revelam por "tipo de álbum que posta/personalidade"...

    Merchant = "melódico/cabeludo chorão"
    Trooper = "trash/nervosinho do metal"
    Phantom = "Classic/velho ranzinza"
    Venâncio = "Periferic/nãogostademetal"
    Pirikitus = "álbum sem expressão/passáro medroso"

    sobra como pilar de coerência e referência crítica do site apenas eu, o sábio Magician, sem tendências ou preferência por qualquer gênero oferece a você, caro leitor, um material de análise sem nenhum tipo de modismo, lobby ou corporativismo metaleiro em que os demais membros se apóiam para suas resenhas e propostas de álbum.

    Aguardem minha próxima postagem, que com certeza os demais membros tentarão censurar devido seus conhecimentos limitados do que é verdadeiramente o metal...

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    1. "Venâncio = "Periferic/nãogostademetal""... é neste caso não faz sentido postar mais nada aqui... quando o correto seria deixa-lo postar sozinho... boa sorte, farei apenas resenhas.

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    2. Hahaha...olhaí Magueko, vc magoou os metalcólatras sensíveis (Barbarian, Barbárvore e Pentelho já sumiram por coisas como essa).

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  3. Magician = Enrrolão pomposo: prefere citar cenas da economia e problemas sociais, ao invés de escrever resenhas sobre os álbuns.

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  4. Hã? Eu postei uns 2 de trash, 3 de power, 1 new, 1 metalcore ... o Magician que quer entrar pro time da Incoerência.

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  5. Venâncio, meu querido brother of Metal, encare minhas acusações na esportiva, afinal antes de tudo isso é um fórum para discussões. Se eu fosse me irritar (de verdade) com o que falam de minhas postagens ou opiniões teria acabado como os demais Metalcolatras fogo-de-palha, pois acredito que realmente todo mundo aqui tenha mais o que fazer do que resenhar no blog. Fazemos isso porque gostamos, ponto.
    Cornetamos um ao outro (principalmente eu e o Merchant) porque gostamos, e ponto.
    Até por quê, se me deixarem sozinho no blog, criarei um simulacro para cada um de vocês que continuarão "postando" regularmente aqui no blog sob domínio de minhas vontades, para a minha própria satisfação.

    -Magician o Dono da verdade/Mestre da Interpretação.

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  6. Bem, não vi ninguém escrever sobre o conteúdo literal da obra... e também passei batido. Faz um resumo pra gente aí, Trooper...

    Sobre a semelhança com o Motorhead, Lips não citou os ingleses como influencia, mas o próprio foi inclusive convidado para ocupar o cargo de guitarrista da banda de Kilmster.

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