O álbum King of the Kill lançado em 1994 pela banda Annihilator foi escolhido para análise por The Trooper.
Faixas: 01-The Box; 02-King of the Kill; 03-Hell is a War; 04-Bliss; 05-Second to None; 06-Annihilator; 07-21; 08-In the Blood; 09-Fiasco (The State); 10-Fiasco; 11-Catch the Wind; 12-Speed; 13-Bad Child.
The Trooper
Por que Annihilator? Bem, andei vasculhando um dos meus estilos preferidos, o thrash metal, e a verdade é que não encontrei nada muito empolgante, sempre que parecia que algo ia se tornar fantástico, algo atrapalhava. Talvez eu não goste de thrash metal de verdade, ou talvez Metallica e Megadeth não sejam thrash? Enfim, fiquei entre Annihilator e Havoc, como a última é bem nova, preferi garantir a presença do Annihilator no blog, e escolhi esse álbum em questão porque eu já conhecia a faixa King of the Kill, e não sabia de onde (e continuo sem saber). Eu havia vasculhado a discografia meio por cima no Youtube e fiquei entre King of the Kill e Remains. Mas esse álbum é meio experimental, tudo bem que a banda tem uma pegada meio prog, mas o fundador da banda, o canadense Jeff Waters estava em um momento "forever alone" e gravou o álbum sozinho (sim, vocais e todos os instrumentos). Gostei dessa fase com o Jeff nos vocais, mas ele viajou demais compondo, as músicas paradonas chegam a me irritar, algumas delas estavam indo bem e de repente vem aquela quebrada de ritmo, e outras são simples demais.
Meu destaque vai para King of the Kill, Second to None e Bad Child. A mais irritante é The Box, com certeza.
Quem gosta mais de um thrashzão mesmo deve ouvir o Alice In Hell, mas achei os vocais bem mequetrefes.
Nota: \m/\m/\m/
Phantom Lord
Annihilator é mais uma banda que finalmente saiu da lista “só ouvi a respeito”.
A primeira faixa do disco mostra distorções interessantes no som das guitarras, boa produção, mas... não me chamou muita atenção, talvez pudesse se desenvolver melhor.
A faixa-título (King of the Kill) traz um pouco de velocidade, muito bom...
As músicas Second to None, Annihilator e 21 mostram um estilo bem definido e interessante de heavy metal (ou thrash, tanto faz). Para mim esta sequência é a melhor parte do disco.
Seja por causa da produção do álbum, ou das distorções do som das guitarras, King of the Kill, me pareceu um pouco com a trilha sonora de Quake 2 em diversos momentos.
Não encontrei defeitos horrendos neste álbum, muitas músicas se aproximam do meu estilo favorito de música, porém existem alguns momentos de tédio espalhados pelo disco.
Em minha opinião, as 3 últimas ficam em um nível mais mediano, vagamente acima da música The Box...
The Box 5,8
King of the Kill 7,5
Hell is a War 6,8
Bliss / Second to None 7,5
Annihilator 7,3
21 7,9
In the Blood 6,3
Fiasco (The State) / Fiasco 7
Catch the Wind 6,6
Speed 6,8
Bad Child 6
Bom álbum... Mas no final poderia ter algumas músicas mais marcantes ou inspiradas.
Modificadores:
nenhum;
Nota: 6,9
The Magician
Boa postagem do Trooper, que de tanto insistir achou um bom álbum Trash Metal raiz sem que seja uma das bandas do auto intitulado "quarteto fantástico". O fato de que esse sub-gênero tenha nascido sob a bandeira e o protecionismo norte americano dificulta um pouco a detecção de boas bandas no mercado que não sejam ianques, o que nos sugere que a proximidade geográfica dos canadenses do Annihilator tenha permitido o ingresso deles ao cenário.
Como analogia, é muito mais fácil encontrar bandas razoáveis de speed/power metal, espalhadas pela Europa.
De qualquer modo, as bandas de Trash Metal costumam começar por grandes guitarristas, sejam virtuosos ou não, esses caras chamam atenção pela sua criatividade e facilidade em ganhar riffs de peso que cativam pelos seus grooves - rachados, britadeiras, cavalgados ou machine-guns.
Jeff Waters é um desses caras criativos, leva a banda nas costas e é até mais que isso - um bandman - que às vezes grava e cria todas linhas do grupo.
Nesse trabalho especificamente Jeff conseguiu criar um punhado de sons contundentes, que possuem takes de guitarras bastante sólidos, e que fazem uso da sincronia com o baixo para reforçar as idéias de melodia, gerando algumas vezes resultados realmente muito bons. Percebe-se também uma queda do líder da banda pelas partes que remetem às baladas clássicas do Metal, onde sua desenvoltura acaba garantindo qualidade às canções.
Como um bom exemplo de guitarrista excêntrico de Metal, Waters também se arrisca em experimentações básicas da escola da guitarra - mas sempre com distorção super tunnada - como uma faixa mais Rock n Roll (Speed) e uma viagem bruta em Fuzz (Catch the Wind).
No fim é um bom trabalho, até certo ponto bastante aderente; como itens falhos apenas o vocal bem mediano, e a estranha sensação que as composições poderiam evoluir um pouco mais dentro de suas estruturas de versos e refrões, ou seja, um capricho maior nos bridges e interlúdios poderiam levar as músicas um pouco mais além do limite em que chegam, mas aqui sim é uma impressão bastante particular minha, que no fim acaba inibindo um tanto da nota final da obra.
Nota 7 ou \m/\m/\m/\m/.
Eu sempre achei que quando pintasse Annihilator aqui fosse o Alice in Hell, talvez fosse a opção mais básica. Interessante, Trooper.
ResponderExcluirtá igual o falecido Mercante, Phantom? elogia o álbum e dá nota 6?
ResponderExcluirMagician, 6,8 está mais para 7 do que para 6. Vá cornetar as tuas próprias resenhas, fanfarrão.
ResponderExcluirA receita "one-man band" de Mustaine deu bastante certo aqui...
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