Phantom Lord
Não acompanho o trabalho do Children of Bodom nem de bandas contemporâneas de estilos similares a esta, mas vamos lá:
Logo de cara, nota-se que a parte instrumental, apesar de focada em velocidade e agressividade, é de boa qualidade. Ocasionalmente surgem teclados e outros sons “hiper-modernos” nas músicas, todos desnecessários em minha opinião e o vocal... Ah, o vocal é do tipo grunhido, latido, berrado e/ou tossido. Na verdade, é uma versão extrema dos “vocais rasgados” que devem ter surgido pela primeira vez em bandas como AC DC e Accept. Eu acredito que a utilização de vocais extremos (gritados ou gutural por exemplo) durante uma música inteira é sempre uma limitação. Não se alcança uma diversidade de sons (ou notas musicais) enquanto se berra até esvaziar os pulmões. Para piorar, torna-se um “pé nas bolas” ouvir tal tipo de gritaria e/ou rouquidão após uns 10 minutos de música. Ou seja, para mim, apesar de não ser o pior vocal que passou aqui pelo blog, este berreiro é entediante e irritante a médio ou longo prazo. Suficiente para reduzir a qualidade do álbum, como um todo.
Pois é... Para tal álbum receber uma avaliação positiva, talvez fosse necessário um fã dessas “vertentes-pós-2000” do metal. A verdade é que com o passar dos anos surgiram tantas espécies, sub-gêneros e variações do metal, que é praticamente impossível gostar de tudo. Isso me faz lembrar o quão ridículas são aquelas pessoas que dizem que rock é tudo a mesma coisa ou que é tudo barulheira: Se o heavy metal é um tipo de Rock (ou está inserido no Rock), todos seus sub-gêneros também estão dentro da categoria do rock! Como tudo isso pode ser “a mesma coisa”? The Beatles, Angra, The Ramones e Children of Bodom são tudo a mesma coisa...? São super parecidos, não? Toda esta diferença existente entre os tipos de Rock ou de Heavy Metal, faz com que pessoas gostem de determinados estilos ou de certas bandas... E por um outro lado, se existe alguém tão eclético para gostar de tudo, este alguém deve ser maluco, de personalidade fraca, ou ambas as coisas.
Concluindo: Ponto forte do álbum: Quase todos instrumentos durante maior parte do álbum; Pontos Fracos: Vocais avacalhados / gritados 100% do tempo e tecladinho fora de contexto durante grande parte do álbum. Enfim, para os fãs deste estilo de metal (seja lá qual for) o álbum deve ser muito bom, mas para mim ele ficou cansativo logo na faixa 3 ou 4.
Needled 24/7 5,3
Sixpounder 5,5
Chokehold 5,0
Bodom Beach Terror 4,8
Angels Don't Kill 4,5
Triple Corpse Hammerblow 4,9
You're Better Off Dead 5,0
Lil' Bloodred Ridin' Hood 4,8
Hate Crew Deathroll 5,0
...Sim, eu sou reacionário e arredondei a média final para baixo.
Nota: 4,9
Classificado por alguns como melodic death metal, com alguma razão, pois a sonoridade do Children of Bodom foge do padrão death metal, a banda fornece algo novo para análise (pelo menos para mim).
A principal pergunta para mim é: Qual é o peso do vocalista na qualidade de uma banda?
Bem, pergunta complexa, obviamente a resposta é subjetiva, tanto para o peso como para o estilo. Para mim já foi mais simples, quando eu era mais novo, o vocalista tinha um peso bem mais importante do que eu acho hoje em dia, mas Children of Bodom me fez repensar a importância de você gostar dos vocais em um álbum. Reclamei anteriormente no post de Iron Blessings e Blood of The Nations, e portanto meu gosto deve estar claro, se é pra ter vocal gritado, tem que ser grave, de "urso".
Entretanto, no caso de Accept e AC/DC, não dou muita importância e no caso do Sacred Steel, o instrumental meia-boca me faz ignorar o trabalho como um todo, mas aqui, em Hate Crew Deathroll, eu dou importância, o instrumental é bem legal (com exceção dos teclados chinfrins - aliás, descanse em paz nosso Lorde dos Teclados, Jon, infelizmente acho que ninguém o substituirá) e os gritinhos mequetrefes desviam a atenção da música, atrapalhando e muito minha análise.
Entretanto, no caso de Accept e AC/DC, não dou muita importância e no caso do Sacred Steel, o instrumental meia-boca me faz ignorar o trabalho como um todo, mas aqui, em Hate Crew Deathroll, eu dou importância, o instrumental é bem legal (com exceção dos teclados chinfrins - aliás, descanse em paz nosso Lorde dos Teclados, Jon, infelizmente acho que ninguém o substituirá) e os gritinhos mequetrefes desviam a atenção da música, atrapalhando e muito minha análise.
Para quem gosta de power metal E death metal, esse álbum deve ser o ápice, para quem gosta de power metal, baixe uma versão sem vocais no youtube, e para quem gosta de death metal, bem, esse só deve prestar atenção na distorção das guitarras e nas letras chavão, então não faz a menor diferença.
Meu destaque vai para as três primeiras faixas.
Nota: \m/\m/\m/
Já fazem 2 meses e meio que Hate Crew Deathrow foi postado aqui... e nada da resenha do panaca que indicou esta tralha! É muita fanfarronice e incoerência...
ResponderExcluira hora certa chegará...
ExcluirLogo, logo tá fazendo 1 ANO!
ResponderExcluirserá que vira 3 anos?
ResponderExcluirVirou 6
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