segunda-feira, 2 de maio de 2011

Uriah Heep - Demons and Wizards


O álbum Demons and Wizards, lançado em 1972 pela banda Uriah Heep, foi escolhido por Metal Kilo para análise.



The Trooper
3 Bem, eu só conhecia The Wizard (se não me engano, via cover de Blind Guardian) e Easy Livin' de Uriah Heep, e agora sei porque, Easy Livin' é uma porrada e tanto, de longe, a melhor faixa do álbum, lembrando muito Deep Purple. Mas o álbum não é de se jogar fora, letras típicas da época, sonoridade típica da época, levando isso em consideração, apenas escolha o melhor momento para ouví-lo e você vai apreciar um bom rock'n'roll.
Destaque para a linha de baixo (especialmente na faixa bonus "Why" - me lembrou Top Gear 2 - na versão estendida, a música termina com um solo interessante de baixo).
p.s.: várias letras de "corno" ou é só impressão minha?
nota: \m/\m/\m/



Phantom Lord
Ainda bem que este álbum foi desenterrado agora, pois se viesse logo após o Paranoid este blog iria parecer um tanto "tiozão".
Bom... eu conhecia pouco desta banda, além de umas músicas que ouvi no rádio (como Easy Livin), eu só conhecia The Wizard (o cover feito pelo Blind...).
Ainda que não seja um álbum de rock pesado ou heavy metal, Demons & Wizards apresenta uma variação razoável em suas músicas e possivelmente serviu de inspiração para uma boa parte das bandas que surgiram anos depois.
Praticamente em nenhum momento o álbum soa repetitivo, o que é bom, porém não é bem meu estilo de musica favorito (heavy metal) e por isso, ao decorrer do álbum, inevitavelmente e gradualmente fui afetado por uma sensação de tédio.
A longa faixa 9 (The Spell) não está entre minhas favoritas mas ao menos apresenta uma mudança de ritmo sutil.Gostei mais das 3 ou 4 primeiras músicas deste disco, sendo Easy Livin o grande destaque.

Nota: 6,1.


Maurock
Acabei de ouvir o Álbum e gostei do som típico do Rock da década de 70, me lembrou bastante o som do Deep Purple apesar da maior suavidade da voz do vocal. Destaques para as faixas Easy Livin´que já havia ouvido em algum lugar e All My Life que o vocalista solta uns gritinhos estranhos.
No geral, infelizmente o álbum passaria despercebido numa loja de conveniência.



Essa imagem acima é do álbum de figurinhas "STAMP COLOR" alguém se lembra?


Nota: 6,5




Metal Mercante
Esse é um daqueles álbuns clássicos que muitas pessoas já haviam escutado em alguma ocasião, mas sem nem dar-se conta de que banda se tratava.


Correndo o risco de ser redundante, repetindo os dizeres dos outros Metalcólatras que me antecederam neste post, a música The Wizard eu já havia ouvido no CD “The forgotten tales” do Blind Guardian e a música “Easy Livin’” eu (conforme explicado na seção de comentários desse post) já havia escutado no CD “Inside the electric circus” do W.A.S.P., sendo que ambas são músicas muito boas, seguidas (um pouco de longe) por “Traveller in time”.


Depois destas 3 primeiras faixas o disco dá uma desacelerada, chegando a ficar até um pouco chato. Eu não sei dizer o que causa esse efeito, mas antigamente os discos possuíam umas 3-4 músicas muito acima da média (as de trabalho e mais umas escondidas) e mais um monte de porcarias só para encher os dois lados de um LP. Acho que discutimos isso no post do Paranoid aqui dentro do Blog, mas como estou com preguiça de colocar o link aqui para vocês, vou colocar um link que eu decorei:


www.google.com.br

Pirikitus Infernalis
Viagem! Essa é a palavra que descreve esse cd do Uriah Heep, é uma viagem nos anos 70.

O disco já começa com a doideira que é The Wizard, seguida de Traveller in Time e seu final instrumental muito bom, a ótima Easy Livin’ já é de conhecimento da grande maioria dos rockeiros. Poet’s Justice começa no melhor estilo FlowerPower dos anos 60, me lembra muito do som do Steppenwolf (estilo magic carpet ride). Rainbow Demon não me desceu, não sei porque. All my life é uma viagem muito louca, simplesmente sensacional. Paradise é uma boa música e The Spell volta a ser uma puta viagem.

Eu gostaria de fazer um destaque especial para a Circle of Hands, uma verdadeira obra prima.

Eu não conhecia muito de Uriah Heep, mas esse cd foi realmente surpreendente. Eu não sei muito bem definir o som dos caras, li em muito lugar que seria um Hard Rock, pelo menos nesse cd eu discordo. Alguns elementos do Hard Rock realmente estão presentes, porém o disco carrega uma onda progressiva e meio psicodélica com muita perfeição, isso foi o que mais me chamou atenção. Muito mais para rock do que para metal, mas a sua qualidade é indiscutível.

O meu top 3 fica por conta de Easy Livin’, Circle of Hands e All my life. O ponto fraco fica por conta de Rainbow Demon.

“We must keep them away or pretty soon we'll pay
and count the cost in sorrow.
Sacrifice, the future has its price
and today is only yesterday's tomorrow.”


Julião
Comentar sobre um álbum de Rock n' Roll clássico é algo realmente bom. E esse tem mais um ponto positivo: eu nunca tinha nem ouvido falar!
Bom, eu tenho que discordar dos meus amigos metalcolatras que disseram que essa banda tem o som clássico dos anos 70. Eu achei a banda muito mais próxima do som dos anos 60 como Beatles e Creedence, na verdade muito mais Creedence do que Beatles. Embora muitas músicas lembrem Deep Purple e os solos de teclado lembrem Doors, na minha opinião o som clássico dos anos 70 é definido por Led Zeppelin e Black Sabbath e me atrevo a dizer que existe um precipício entre Uriah e as duas bandas citadas.
Talvez essa banda tivesse alcançado maior evidência se tivesse sido lançada nos anos 60 onde seu som se enquadraria melhor. Não estou dizendo que para a banda ser boa nos anos 70 ela tinha que tocar mais pesado, mas que Uriah foi mais uma banda com som parecido com anos 60, só que 10 anos depois disso.
Agora falando sobre o CD Demons and Wizards: como um bom cd de Rock n' Roll não tem do que reclamar. As faixas são agradáveis e algumas chamam bastante atenção. Fui surpreendido positivamente pelo cd. Mesmo não tendo achado a banda original, como já mencionado acima ela é uma banda que vale a pena. (Eu tinha escrito comentários sobre TODAS as músicas mas o blogger resolveu perder tudo então não vou escrever denovo! Blogger 1 x 0 Julião, o Bardo que ficou triste)


Treebeard
Hail Metal Nation!


Bem, vamos falar de Uriah Heep! O que posso dizer logo de cara na minha resenha é que o Sr.Metalkilo realmente me surpreendeu por ter apresentado este som! Uma pegada totalmente Anos 70, regada a Orgão, wah-wah e tudo mais! Achei um CD meio psicodélico, talvez pela forte característica da época.


Alguns sons me fizeram imaginar uma tiazinha hippie de cabelão longo dançando bem louca ao som de Uriah Heep ehehehe! Não é uma negativa ao CD, porém é a impressão que me passou.


Comentando brevemente sobre as músicas, posso dizer que "The Wizard" é a música mais FODA do CD, e aproveitando o gancho, gostaria de dizer que o Cover que o Blind Guardian fez desta música também foi algo espetacular! Aliás, acho que o Blind deve ter tido alguma grande influência de Uriah Heep.


Destaco também a música "Easy Livin'", que também foi comentada pelos outros Metalcolatras, diria que é uma distorção BEM Overdrive e pesadona, porém, utilizada no teclado, se notarem a distorção da guitarra é mais fraquinha. Algo bem surreal para a época e com certeza considerado HEAVY!


Não conheço mto de Uriah Heep, aliás, pra ser bem sincero é a primeira obra que escuto de tal renomada banda. Acredito que eles devem ter lançado outros grandes nomes por aí, até atiçou um pouco para pesquisar sobre o assunto.


Finalizo comentando sobre mais 3 musiquinhas que achei bacana logo de cara: "Poet's Justice", "Why" e "Home Again to You". Muito na pegada psicodélica, muito louca ehehehehe!


No geral, da para dizer que este album é Muito Bom! Apesar de eu ainda achar que é meio "viagem", mas acho que a sonoridade, os arranjos, a pegada, o vocal, tudo foi muito bem feito e trabalhado! E claro, músicas muito marcantes! Ascendam seus banzas e viagem nesse som do Uriah Heep! Yuhuuwwww! Sóóóóóóó...


Cheers Mates! \m/


The Magician

Em duas oportunidades aqui no nosso blog metaleiro esbarrei em temas que abordavam o conteúdo ou o universo deste trabalho.


Uma delas quando comentamos em novembro o projeto Demons & Wizards, que como já fora escrito, é uma homenagem direta ao CD em questão. E sobre isso não há muito a acrescentar, a não ser que o motivo dessa influência provavelmente seja as letras esotéricas e sobre ocultismo do Uriah Heep, tendo em vista que o peso e a sonoridade não influenciaram em absolutamente nada o projeto de Metal de Hansi e Schaffer.


A outra oportunidade foi na fase inicial do site dos Metalcólatras, quando Phantom sugeriu a “leitura” da obra Paranoid dos mestres do Black Sabbath, e para traduzir a impressão sobre 3 músicas especificas daquele álbum, escrevi:


“...impulsos criativos de uma época pós Beattles que se preocupava em minudenciar as possibilidades de um universo de uma banda de quatro ou cinco músicos...”


Eis o resumo do disco Demons and Wizards.


O Rock que evoluía da década de 60 para 70 já tinha definido um composto instrumental (bateria, vocal, guitarra, baixo e talvez um teclado – no caso do Uriah Heep, um órgão) e bastava saber qual instrumento dever-se-ia explorar para a criação de novos sub-estilos ou para atribuir uma nova personalidade ao Rock.


E dentro dessa definição percebemos que algumas características se sobressaem no Uriah Heep, como o contrabaixo extremamente audível protagonizando as principais linhas das canções e inclusive alguns solos. Ao tempo que o baixo conduz, todos outros o suportam, e aqui é apresentado o papel da guitarra no rock arcaico: criar acordes e texturas para acompanhamento que não se destacam do conjunto.


O grupo britânico manteve fortes características progressivas, mas focavam uma sonoridade alternativa que se distanciava de algumas tendências da época.


A banda inglesa merece as condecorações daqueles pioneiros que desbravaram as terras virgens do rock’n roll, mas fizeram apostas diferentes dos grandes ícones da época (como Hendrix, Purple e Zeppelin) ao inibir guitarras mais ousadas.


Destaque para a óbvia “Easy Livin”.


Prefiro comparar a sonoridade do Uriah Heep ao que faziam The Doors, Animals ou Kinks; do que compará-los aos verdadeiros nomes que influenciaram o Heavy Metal, Deep Purple, Led Zeppelin, Black Sabbath, Rush, etc...

15 comentários:

  1. Easy Livin` é uma música um tanto grudenta... O zunido constante que parece vir da distorção da guitarra (acho que não é do teclado né?) dá um certo "peso" para esta música.

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  2. Na música Easy Livin parece que esse "zunido" vem do teclado dá uma olhada... http://www.youtube.com/watch?v=m4o--q6xuvs

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  3. @ Maurock ...lembro dessas figurinhas não, de q ano é? Eu lembro das minhas figurinhas de Jaspion/Changeman, com as quais eu jogava bafo na escola lá pelos idos de 1989...

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  4. kkkkk, Tinha um álbum de figurinhas de Rock, chamado Rock Stamp acho que de 1982 e me lembrei dessa banda pois tinha uma figurinha do Uriah Heep desse albúm Abominog. Lembro tb que ganhei um poster do Ozzy mordendo um frango assado.

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  5. Não vou lembrar mesmo, eu tinha 3 anos de idade...
    Quem é que deu um poster do Ozzy pra um moleque do primário? O.o

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  6. Bela escolha... Eu tinha ignorado completamente este disco. A única coisa que tinha ouvido deles era 'Look at yourself'

    Por VÁRIOS ANOS eu acreditei que a música "Easy Living" era do W.A.S.P., pois ela aparece (como um cover) no álbum "Inside The Electric Circus"...

    ...que burrada!!! Eu podia jurar que esta era a melhor música do W.A.S.P.!!!



    All Hail Metalcólatras!!!...Desde 2010 trazendo conhecimento para metaleiros arrogantes...

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  7. eu achava q a música era do Purple :P

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  8. ae Maurock, procurei o álbum da sua figurinha: http://www.youtube.com/watch?v=_fZ1OD7NWCA

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  9. Grande The Tropper...até que a música é pesadinha, se formos levar pela época!

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  10. Pois é, li uns comentários e parece que esse Abominog é de 1982 e é considerado heavy metal.

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  11. Fiquei curioso, vou baixar as músicas do álbúm Abominog acho mais Heavy Metal que o Álbum que foi postado no Blog.

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  12. Jah aquecendo minha resenha, gostaria de salientar a musica "The Wizard" e dizer que o Blind fez um cover absurdamente BOM desta música também, que ficou uma coisa surreal!

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  13. "All Hail Metalcólatras!!!...Desde 2010 trazendo conhecimento para metaleiros arrogantes..."

    Disse tudo, esse blog tá me mostrando que eu estou pecando em pontos básicos, se tratando de conhecimento...

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  14. Pois é Pirika, de conhecimento tu manda muito bem, fica tranquilo.
    O problema normalmente está nas suas opiniões mesmo...
    (Extreme Dreams meia boca, Avenged muito louco, Loch Ness obra-prima, etc...)

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