sábado, 25 de janeiro de 2014

Gamma Ray - No World Order

O álbum No World Order, lançado em 2001 pelo Gamma Ray, foi escolhido por The Trooper para análise.


Phantom Lord
Embora nem a banda Gamma Ray, nem seu "sub-gênero" musical sejam novidades no blog, este álbum teve uma pequena história de impacto significante para alguns metalcólatras... 

 Ouvi o No World Order pela primeira vez por volta de 2002 e gostei bastante, depois disto, demorei alguns meses (ou anos) para escutá-lo novamente... E não apreciei muito das vezes seguintes que ouvi, acabei ficando apenas com as faixas Heaven or Hell e Eagle (cedidas por Treebeard) em meu computador. 

Porém, Joe, the Barbarian, indicou outro disco do Gamma para o blog há uns 3 ou 4 anos atrás: Powerplant. Um disco tecnicamente bom, como diria Magician... e praticamente só isso. Então, após ouvir o Powerplant e postar a resenha, decidi buscar o No World Order para ouví-lo novamente e desta vez não me arrependi: achei tal álbum nitidamente superior ao Powerplant... 

 De modo similar ao álbum Painkiller do Judas Priest, precisei ouvir o No World Order algumas vezes para passar a gostar mais de suas músicas... E falando em Painkiller, no decorrer do NWO, além da óbvia influência do Helloween, também é possível perceber toda uma inspiração nas músicas do Painkiller. As músicas do NWO apresentam menos quebras de ritmo e parecem mais inspiradas (com características próprias marcantes) e menos bregas do que a maioria das músicas do Powerplant. 

 De resto, não há novidade alguma... No World Order provavelmente é o melhor trabalho do Gamma Ray e é um bom álbum das vertentes mais melódicas (speed/power metal) que tanto bombardeiam o blog.

Introduction/Dethrone Tyranny 7,8 
The Heart of the Unicorn 8 
Heaven or Hell 8,4 
New World Order 7,7 
Damn the Machine 7,3 
Solid 7,5 
Fire Below 8,2 
Follow Me 7,1 
Eagle 8,3 
Lake of Tears 7 

 Modificadores: 



 Nota Final: 7,9

The Trooper
3Escolhi este álbum por dois motivos: 1-ele é excepcional e portanto apaga a má impressão que Power Plant deixou; 2-o tema é sobre os Illuminatti.
O que diabos é Illuminatti? Bem, supostamente é um grupo secreto, a faixa New World Order descreve melhor:

"We live inside society, our presence is unknown
We plot and we manipulate you to which way to go
Illumination comes across the world to bring an end
Intimidating silent force that puts us in command"


O Gamma Ray não foi o único a abordar o tema, o Megadeth, por exemplo, embora o Mercante tenha dito em uma de nossas conversas de boteco que os caras viraram direitistas (e uma revista de reputação impecável  ... O.o ... tenha até incluído a banda em uma lista de rockeiros que debandaram para a direita), na realidade se referia aos Illuminatti no álbum Endgame (que aliás é o nome de um dos livros que explora essa teoria da conspiração), daí o apoio às soberanias nacionais (no caso, americana) em detrimento às políticas da ONU (ponto chave da teoria da conspiração). Na verdade toda a divisão de direita e esquerda se torna borrada quando se assume que um grupo secreto de manipuladores busca a dominação mundial, paranóicos de ambos os lados se acusam bestamente citando coisas como o Foro de São Paulo para dar razão aos seus devaneios. Ou não, afinal, não dá pra saber o que é realidade e o que é fantasia em toda essa história.

Há várias abordagens (como esperado sobre um grupo secreto) sobre os Illuminatti: religiosos cristãos acusam os maçons de cultuarem deuses egípcios e com os Illuminatti arrastarem o mundo para os braços de Satã; ufólogos acreditam que alienígenas estão por trás do controle exercido pelo grupo (já assistiram Arquivo X?); e por fim, uma galera "pé no chão" acredita que o comando do grupo  é de um grupo seleto de políticos/multimilionários/etc que visa o controle total da população (seus objetivos seriam algo como o descrito no livro Brave New World), essa terceira vertente me convenceu um pouco mais porque coisas como o grupo Bilderberg estão aí, debaixo do nariz de qualquer um que queira ver.

Mas afinal, pra quê você escreveu tanta besteira, cara? É uma resenha de metal ou o quê? Bem, eu peguei aqui o âmago do Gamma Ray, os caras viajam em todas as suas músicas (a temática de UFOs está sempre presente na sua carreira), não só nas letras, mas toda a parte instrumental serve de suporte pra te levar pra outro lugar. E neste álbum, em específico, os caras acertaram a mão. Vai por mim, ouça o cd inteiro com o encarte em mãos.

Nota: \m/\m/\m/\m/

The Magician
"No World Order" de 2001 é mais uma pedra no canteiro de obras de Herr Kai Hansen. 
Um disco bem definido no estilo-de-sempre da banda alemã, ou seja, classificado sem sombras de dúvidas como mais um trabalho no famosíssimo nicho do Metal Melódico.
Porém em minha opinião o resultado final da obra é muito mais criativo (musicalmente) e menos cansativo do que o enlatado "Power plant" de 1999, postado anteriormente aqui no nosso blog.
Ao escutar o álbum de ponta a ponta surpreendentemente não saí estafado, como se tivesse praticado horas de exercícios físicos, coisa que para mim é bem comum de acontecer quando escuto algum álbum padrão de metal melódico super clichê. Logo, o disco em questão se mostra bastante bem feito, à priori, apresentando estruturas de composição que não se perdem ou se desencaixam facilmente.
Uma grande responsável pelas partes cativantes são as entradas de guitarras com riffs fortes e expressivos no decorrer do disco (destaque para as introduções das faixas "New World Order" e "Fire Below"), o que às vezes é escasso nos trabalhos desse tipo. Hansen se entrega nesse sentido, e embora protagonize obviamente com seus ótimos agudos e falsetes vocais, no aspecto instrumentista é que realmente chama atenção.  
Por fim, o trabalho se nega à cair na mesmisse, e cada música varia muito quanto aos seus modelos e estruturas, principalmente no que diz respeito às cadencias e tempos (um problema crítico em Power Plant). Contudo, por um motivo muito pessoal acabei apenas enjoando um pouco dos vocais de Kai, mas isso infelizmente se deve ao excesso da exposição que tive à esses tipos de cantos ao longo da minha vida metaleira, e não propriamente à alguma opção de abordagem que o líder da banda dá especificamente nesta obra.
Ao tempo que "No World Order" é muito equilibrado e consistente (sem nenhuma faixa fraca, com certeza), ele falha em entregar algum super petardo inesquecível, meu destaque vai para a intensa "Heaven or Hell" - o que o álbum gerou de mais aderente.
Ah sim, o Trooper tinha razão quanto ao material ganhar qualidade quando escutado com o encarte em mãos. Hansen contextualizou muito bem as composições e é notório que as partes estruturais (versos, pontes, solos e refrões) são colocadas de forma competente ao se correlacionarem de forma factível aos textos narrados nas canções.

Gute arbeit Herr Kai!!!

Nota 7.3 ou \m/\m/\m/\m/.

Nota sobre a temática da obra: o contexto geral é apocalíptico, com ênfase nas conspirações da sociedade secreta conhecida como "Illuminatis" (já detalhado pelo Trooper, acima). Independente de levar a sério as aspirações de Kai Hansen nesse disco, tendo em vista que ele é muitas vezes um fanfarrão - como na conclusão de "Fire Bellow" - acredito que a "ascenção" anunciada de um poder latente é balela. O motivo é um só, e bem simples: se existe alguém no poder com influência dominante nas principais instituições privadas ou públicas, com o poder majoritário sobre o fluxo econômico e político, por que esta supra-entidade se preocuparia em mudar as regras do jogo, seja essa mudança através de uma remodelação global das classes sociais, ou por uma investida sobre os possíveis grupos de ameaça....?
Se essa força manipuladora de fato existe, devem estar bem satisfeitos com a situação atual, pois nunca esteve tão fácil se manter no poder sem nenhuma ameaça eminente, e nunca com níveis de controles de massas tão efetivos, ou vocês acreditam mesmo que o facebook ira alimentar uma insurreição popular em nível mundial? 
A única coisa que o Facebook garante é que suas informações sejam compartilhadas com as entidades públicas / privadas que possuem grande parcela do mercado de informação mundial, e que fatalmente, obedecem aos planos maquiavélicos dos Illuminattis!    
 
Metal Mercante

Se eu fosse resumir o que eu acho do álbum “no world order” em apenas uma palavra essa seria…


Consistente…

Consistente porque exatamente a 30 anos atrás surgiu uma banda que veio para revolucionar o mundo do metal, o Helloween e 30 anos depois, ao ouvir “No World Order”, fiquei com vontade de ouvir “Walls of Jericho”. Além disso, a música “Follow Me” me lembrou demais a música “Eagle Fly Free”, apesar de começar de forma muito semelhante a música “One with the World” do próprio Gamma Ray. Apesar disso, o álbum não me parece “preguiçoso” ou que acabou a criatividade do nosso bom e velho Kai Hansen da mesma forma que apontado pelo nosso querido Magician no seu post sobre o “Knights of the Cross”, o que acontece é exatamente o oposto.

Consistente porque esse álbum é uma paulada do começo ao fim, sem tempo para descanso, sem nenhuma música fraca…também sem nenhuma música espetacular, mas todas elas em uma boa pegada.

No final das contas, isso pode variar de ouvinte para ouvinte, o que é que vale mais, um álbum com duas ou três músicas fantásticas ou um álbum consistente de cabo a rabo, mas sem nenhuma música capaz de cativar o suficiente para ser cantarolada no banheiro???

Nota: 7,5

sábado, 11 de janeiro de 2014

Suicidal Tendencies - Lights Camera Revolution

O álbum Lights Camera Revolution do Suicidal Tendencies lançado em 1990, foi escolhido para análise por Phantom Lord.





Phantom Lord
Lá pelo ano de 2007 ouvi algumas músicas do Suicidal Tendencies com um colega de serviço. Naquele momento percebi que já tinha escutado alguma coisa deles no rádio nos meados dos anos 90... Então alguns meses depois resolvi buscar algumas músicas desta banda, e encontrei uma que eu gostara muito: a regravação de Possessed to Skate (Go Skate! de 1997). Mas ficou por isso, pois ouvi algumas outras e não me interessei em procurar mais músicas ou álbuns do Suicidal Tendencies. 

Muito tempo depois, no fim de 2013, resolvi buscar mais trabalhos desta banda para ouvir após uma discussão com colegas sobre a utilidade do baixista Trujillo no Metallica, aí encontrei o Join the Army e o Lights Camera Revolution. 
O Join the Army (que não contava com a participação de Trujillo) tem seus bons momentos mas é bastante rústico e o vocal segue um estilo muito suave em comparação com a parte instrumental, daí decidi postar o álbum que eu achei mais consistente: Lights Camera Revolution. 

O álbum começa com a pedrada You Can`t Bring Me Down e segue com a boa Lost Again que apresenta mais mudanças de ritmo e vocais mais suaves em alguns trechos (se aproximando do estilo usado em Join the Army)... 
O vocalista, alterna entre o "gritado", falado e um estilo suave. Embora os vocais suaves de um modo geral não me agradem, às vezes parece se encaixar com o estilo e contexto da música como acontece em Lovely que parece uma crítica com uma dose de bom-humor. 
E falando em "críticas", acredito que praticamente todas músicas do Lights Camera Revolution de certa forma são críticas a diversos tipos de corrupção da sociedade. 

A parte instrumental é o ponto forte em minha opinião, mostra bastante criatividade, técnica e peso durante maior parte do álbum, ainda que pareça misturar Heavy Metal, Funk Rock e uma pitada de algum gênero mais "punk" ou "core". Para que o trabalho instrumental ficasse melhor, alguns solos de guitarra poderiam ganhar destaque, pois em certos momentos parecem meros sons de fundo. 
Enfim apesar da influência do Funk Rock (ou Funk Metal), não faltam pedradas de qualidade em Lights Camera Revolution. Bom álbum... Destaque para Get Whacked. 

You Can`t Bring Me Down 7,6 
Lost Again 7,4 
Alone 7,4 
Lovely 6,8 
Give It Revolution 7,5 
Get Whacked 8,7 
Send me Your Money 7 
Emotion Nº13 6,9 
Disco Out, Murder In 7 
Go Breakdown 7,7 

 Nota Final: 7,3

Metal Mercante


Acho que para falar de Suicidal Tendencies primeiro preciso criar uma certa introdução…Meus primeiros contatos com o Metal vieram através do primo do meu pai quando eu era bem jovem, vamos chama-lo de “MetalCousin”.


O MetalCousin foi quem me gravou fitas com coisas como “Live after death” do Maiden, “Master of puppets” do Metallica e os “Keepers” do Helloween em K7 e até certo ponto ajudou a moldar meu gosto por Metal, porém uma banda sempre ficou no mistério para mim e essa banda era o “Suicidal Tendencies”, eu sempre ouvia o MetalCousin falar dessa banda, ele tinha uma ou duas camisetas da banda e aparentemente gostava muito da mesma, porém eu (até hoje não seu porque) acabei ficando sem ouvi-la até 2014!!!

Digamos, então, que quando esse álbum apareceu no Metalcólatras ele não só veio com o peso do blog, mas com o peso de anos sem ter ouvido algo que segundo o MetalCousin era coisa boa…

…Fast forward para 2014, estou eu com essa !@#$% no meu player e eu não consigo pensar em uma decepção maior do que talvez “Indiana Jones 4” ou o “Episódio 1 do Star Wars”, tantos anos com a expectativa de que uma banda era boa jogados pelo ralo.

No final das contas Suicidal Tendencies é pesado, tem umas passagens interessantes, mas no geral é uma bandinha mais sem graça que cerveja choca, talvez lá no final da década de 80, começo da de 90 esse som fosse interessante, porém 24 anos depois ele simplesmente não tem graça nenhuma…

Nota: 4 (de dó…)

The Trooper
3Eu poderia dizer que o Mercante resumiu meu post, mas não posso concordar que Star Wars - Episode I seja uma decepção, pelo contrário, eu gostei bastante do filme, aliás, pelo menos o ator que interpreta o futuro Darth Vader nesse filme, é bom.
Mas devo resenhar sobre coisas menos agradáveis do que Star Wars, já que este blog se chama Metalcólatras e não Forçacólatras ou Sabrecólatras ... ha-ha-ha ... como eu sou engraçado ¬¬'
Enfim, meu maior problema com o Suicidal Tendencies é o vocalista, eu sei, a linha que diz se um vocalista estraga um trabalho ou não é tênue. Por exemplo, em City of Evil, o M. Shadows cruzava essa linha com frequência, mas para mim, aqui em Lights, Camera, Revolution, Mike Muir plantou seus dois pés do lado "errado" da linha e não saiu de lá, ele estraga TODAS as faixas, sem exceção.
OK, é a proposta da banda, skate, hardcore, chicano way of life ... mas eu não consigo analisar esse tipo de som de uma maneira mais técnica, e assim, acabo concordando com o Mercante, este álbum é uma m#$%@. De que adianta uma linha de baixo muito louca, uns riffs de guitarra pesadões, se o vocalista irrita tanto que não dá pra prestar atenção nas faixas.

Destaque negativo para Lost Again, ela só é boa quando acelera, seria um prelúdio do numetal?

Nota: \m/\m/\m/

The Magician
Antes de resenhar o disco gostaria de fazer uma colocação quanto à importância do Suicidal Tendencies no cenário, se não como uma das grandes divulgadoras dos crossovers do HC com Heavy Metal que contribuíram razoavelmente com a criação do Heavy Metal moderno norte americano por volta do ano 2000 (você pode estar aí do outro lado se perguntando: "então foi uma contribuição de bosta, certo???", e eu respondo: "sim, de certo foi uma contribuição de bosta"), o ST (Suicidal Tendencies) deu uma grande contribuição para a péssima imagem do metaleiro na virada da década 80 até meados de 90, quando na mídia dos US a maioria dos cabeludos, com bandana e roupa de couro eram tachados como marginais (os violadores do filme "O Corvo" e a maioria dos meliantes da famosa sequência cinematográfica "Robocop" vestiam este esteriótipo, lembram?). E para constatar basta olhar o visual de Mike Muir, uma espécie de Axl Rose da periferia com SK8.

Mas também... os caras gostavam de chamar a atenção. Uma banda basicamente de negros e latinos, fazendo um hc/metal (com pitada de hiphop e funk) e cantando sobre temas de gangues, não poderia deixar de ser um dos maiores alvos do PMRC naquela época, e acabaram censurados. De qualquer forma o tiro saiu pela culatra, e o Suicidal foi beneficiado pela curiosidade dos bangers atiçados por essa decisão judicial 

Quanto ao álbum, "Lights Camera Revolution" (LCR) é surpreendentemente pesado e técnico, simultaneamente, sendo que suas passagens deixam o campo do CO Trash Metal (gênero ao qual sua identidade é associada nos trabalhos anteriores) para o CO Heavy Metal propriamente dito. Sem essa modificação, provavelmente o resultado do disco não teria sido tão qualificado nas bases maciças de guitarras + baixo. Aliás, essa química, muito bem executada pelos produtores do disco é o trunfo do álbum, de modo que eu facilmente colocaria esse composto de distorções + grooves como um dos melhores que já ouvi sem sombra de dúvidas; muito melhor do que o caminho posterior da banda ao se aproximar do Metalcore alternativo com grande ênfase no contrabaixo e no uso intensivo de Wah e Whammy nas distorções das guitarras (exemplo prático no famoso hit "Possessed to Skate", e nos sons usuais da guitarra de T. Morello).

Um reflexo direto desse acerto em LCR é a PUTA cacetada que é a faixa inicial "You Can't Bring me Down" (video-clipe bonachão, notem Trujillo usando uma "bombetinha" de malaco), simplesmente espetacular, em seus primeiros acordes fui transportado automaticamente para um violento Moshpit imaginário. Música incorporada aos favoritos-ever desse Metaleiro que escreve.

Contudo, embora seja a principal característica da banda e de seu estilo de composição, sendo essenciais para a própria criação de todo o resto, os vocais de Mike Muir (chefe da gangue) são em minha opinião o ponto mais baixo do disco. Contrastam com o resto do material quase que por tempo integral (aos 3:07 min da faixa "Give it Revolution" ele tenta mandar um agudo e o resultado é irrisório), e se salvam apenas nos momentos que utilizam timbres mais ásperos. Mas no fim das contas não pesa tanto na balança, e não acho que estraga definitivamente o material... nada muito diferente de algumas abordagens estranhas de Mustaine no Megadeth.   

Em suma o resultado final é bom e consistente, alem de oferecer pancadarias fora do comum como  "You Can't Bring me Down", "Get Whacked" e "Give it Revolution", que mantêm esse trabalho muito próximo ao terreno produtivo do HM norte americano regado pela escola das infalíveis guitarras arrebatadoras e super distorcidas.   

Nota 7, ou \m/\m/\m/\m/.